sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cuidados Ecológicos para o dia-a-dia

Não podemos controlar a produção de lixo, ela é inevitável, diariamente são produzidos milhares de toneladas de lixo em todo o mundo. O resultado dessa produção exagerada é a degradação do meio ambiente, a contaminação do ar, das ruas, dos rios e consequentemente os danos ao próprio ser humano.

Diante disso, o que podemos fazer para solucionar o problema? Apoiar uma gestão compartilhada dos resíduos. Nessa direção, até hoje, a melhor ação alternativa encontrada, é a coleta seletiva sob a responsabilidade de cada gerador de resíduos, o cidadão. Esta consiste na separação do material reciclável que pode ser reaproveitado como matéria prima, na confecção de novos produtos, ou no reuso. Quando a coleta seletiva é colocada em prática, além de ajudar ao meio ambiente, o lixo se transforma numa solução econômica e social para os catadores que podem ser considerados agentes ambientais.

São inúmeros os benefícios da reciclagem, ela melhora nossa qualidade de vida, reduz o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água, o que trás a minimização dos efeitos da poluição do planeta.

Todos nós podemos e devemos colaborar com a coleta seletiva. Só é necessário tomarmos consciência do que pode ou não, ser reaproveitado.

Os principais materiais que podem ser reutilizados são os plásticos, papéis, vidro e metal. É importante lembrar que estes devem estar limpos e sem resíduos. Já os materiais não recicláveis são: os lixos orgânicos ou úmidos, constituídos de restos de comida, frutas, legumes, entre outros, que podem servir, após tratamento, como adubo para o solo gerando o húmus e também o gás carbônico.

Além disso, não podem ser reciclados: lenços, guardanapos, papéis higiênicos, absorventes, fraldas, papéis sujos, acrílicos, espelhos, objeto de porcelana e/ou de cerâmica, lixo hospitalar, lixo agrícola ou lixo industrial.

Em qualquer lugar que estivermos devemos contribuir para uma coleta seletiva efetiva.

Destacamos que na UENF há um trabalho de divulgação de Educação Ambiental e uma coleta seletiva implementada desde 2005, sendo este um Projeto Extensão visando a gestão que torna efetiva a responsabilidade sócio-ambiental do Laboratório de Engenharia de Produção (LEPROD), no Centro de Ciência e Tecnologia, CCT. Resultados das ações desenvolvidas levaram a distribuir nos principais prédios do campus, de acordo com as necessidades da colaboração detectada: cilindros azuis, vermelhos e verdes nos quais se depositavam respectivamente papéis, plásticos e vidros separadamente e limpos. Porém, no mês de agosto a Prefeitura do Campus distribuiu “novos”, porém não muito eficientes conjuntos de lixeiras. Isso vem acarretando dificuldades para a coleta seletiva já instalada o que gera prejuízos para o meio ambiente e para os membros da equipe, tais como:

1- a qualidade dos materiais recicláveis caiu; as lixeiras recebem plásticos e papéis com resíduos líquidos e alimentos, o que significa riscos para armazená-los no Centro de Triagem da torre do P5;

2- a profundidade das cestas torna dificílimo a retirada dos materiais, ressalta-se o caso dos vidros quebrados depositados nas cestas verdes;

3- a capacidade, de cada cesta, do conjunto de lixeiras não consegue guardar caixas de papelão que ficam na parte de fora até a nossa coleta diária.

4- o numeroso conjunto de lixeiras aumentou a cobertura no campus, sem um planejamento coordenado, sem divulgação e sem medir as possibilidades de nossa equipe;

5- está causando constrangimentos para a equipe e coordenação do projeto o fato dos conjuntos de cestas instalados incluírem cesta para lixo orgânico e lixo perigoso, tipo de resíduos, com os que o projeto não trabalha.

Levando em consideração que o projeto trabalha com uma coleta seletiva solidária, o material é doado a catadores próximos do campus, destaca-se mais uma vez a necessidade do material ser limpo para que tenha maior valor no mercado.

Sabemos que pequenas contribuições com a coleta seletiva, em casa, no trabalho, no nosso local de estudo ou de divertimento podem ajudar muito ao meio ambiente. Cada um de nós pode fazer algo mesmo seja pequeno aos nossos olhos como, por exemplo, uma simples limpeza para entregar o material reciclável sem resíduo traz grandes benefícios ao meio ambiente e conseqüentemente a nossa vida.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

7 de setembro Dia da Independência do Brasil e a Sustentabilidade para a Terra

Em sete de setembro se comemora o dia em que o Brasil finalizou seu processo de emancipação política do reino de Portugal, com a declaração Independência ou Morte! feita pelo Príncipe Regente Pedro de Alcântara. Logo, ele foi nomeado imperador do Império Brasileiro, com o título de Dom Pedro I. Como a História do Brasil descreve, foi um processo que se iniciou aproximdamente em 1808 e terminou em 1822.
A nova situação do Brasil independente foi reconhecida, primeiro, pelos Estados Unidos e pelo México. Por causa dos compromissos financeiros, que Portugal exigiu, o Brasil iniciou nesse periodo o endividamento externo com a Inglaterra.
Na atualidade se tem outro processo, para o que devemos tomar providencias: é a de dar continuidade e perenidade às espécies vivas da terra e dos insumos minerais; o que nos remete a resguardar o futuro da espécie humana. Esse processo se refere à luta pela sustentabilidade, cujo sentido essencial é de responsabilidade pelas condições de vida das futuras gerações1. Para atingir esta essência, são necessárias mudanças no desenvolvimento de tecnologias, no desenvolvimento da produção e no consumo de produtos e/ou serviços.
Nesta luta pela sustentabilidade, então será necessária eficiência na produção e mudanças nos padrões de consumo o qual deve estar centrado no atendimento das necessidades básicas de todos, principalmente dos que na atualidade não a satisfazem, os pobres; na redução do desperdício e no uso eficaz de recursos finitos no processo de produção. A completa independência poderá ser alcançada quando possamos entender que é urgente uma mudança de postura das ações humanas em relação à biodiversidade, à atmosfera, para que seja garantida a continuidade da vida2.

1J. E. da VEIGA. Sustentabilidade Equivocada. Caderno Ilustríssima, Folha de São Paulo, 5 de setembro de 2010.
2L. BOFF. Ética do Cuidado.
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cpfl/patrocinador_232151.shtml visitado em 3 de setembro de 2010.