quarta-feira, 30 de março de 2011

A Hora do Planeta

A cada dia temos mais “contato” com desastres naturais: ondas de calor insuportáveis, secas intermináveis mais prolongadas, enchentes devastadoras, incêndios florestais, furacões avassaladores e como estamos acompanhando nos últimos dias o terremoto e subseqüente tsunami no Japão considerado um dos 10 maiores do século onde já se estima um número de 28 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos(1).


A lei física de ação e reação, aprendida na escola regular ou no dia-a-dia, está se manifestando pela escola da vida. O planeta, como uma conseqüência natural, em algum momento sentiria os impactos dos descuidos humano com o meio ambiente e reage para conseguir manter sua estabilidade. E, em consequência disso, nossa postura que não mede inter-relações e a pouca memória juntas recebem as reações atmosféricas, movimentos telúricos, poluição e aquecimentos terrestre e já era de se esperar que sofreríamos com catástrofes que afeta o “nosso desenvolvimento”. Porém são só chamadas para que possamos equacionar e definir nossa passagem pela vida, respeitando os outros, convivendo em equilíbrio com o eco-sistema.

Sabemos que as principais atribuições relacionadas ao aquecimento global são relacionadas a atividades humanas. Mas se nós fomos os causadores do problema também nós podemos ajudar a resolvê-lo. Uma boa oportunidade para isso foi a Hora do Planeta, que ocorreu no último sábado dia 26/03/2011 das 20h30 às 21h30, uma iniciativa da Rede World Wildlife Fund WWF para enfrentar as mudanças climática(2) e (3).

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global. Em 2010, a Hora do Planeta foi um sucesso absoluto, com recordes estabelecidos no mundo e no Brasil. Globalmente, 105 nações, 4.211 cidades e 56 capitais nacionais aderiram. Já no Brasil, mais de três mil empresas, 579 organizações, três governos e 98 prefeituras participaram do movimento simbólico de alerta contra o aquecimento global e em favor da conservação de ecossistemas terrestres e aquáticos(4).


Durante esses 60 minutos, governo, cidades, empresas e pessoas são convidados a apagar suas luzes para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. Assim como foi com pequenos passos que caminhamos em direção a atos que prejudicam nosso planeta, também com pequenos passos caminharemos rumo a ações que podem ajudá-lo! Façamos nossa parte na Hora do Planeta! Esta ação aumentará a curiosidade e ajudará a reflexão sobre quanto do planeta usamos para manter nosso estilo de vida, ou seja, quanto é nossa pegada ecológica!





quinta-feira, 24 de março de 2011

Dia Mundial da Floresta no Ano Internacional das Florestas

Em 21 de Março celebrou-se o Dia Internacional da Floresta. No ano Internacional da Floresta aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas se quer divulgar a importância das florestas para a vida do planeta.

Logotipo oficial com o tema Florestas para o povo, exaltando o papel das pessoa na gestão, conservação e exploração sustentável das florestas do mundo.

Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o PNUMA, informam que as florestas que ainda existem no planeta garantem o abrigo a trescentos milhões de pessoas de todo o mundo, garantindo de forma direta a sobrevivência de um bilhão e seiscentos milhões de seres humanos e oitenta por cento da biodiversidade na terra. Segundo o Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNFP) de 2010 , levantado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o país possui 290 millões de hectares de florestas públicas cadastradas divididas, segundo:
106 milhões de hectares em unidades de preservação,
110 milhões para terras indígenas,
10 milhões dedicados a assentamentos de reforma agrária e
64 milhões de hectares ainda desprotegidos, quer dizer, sem uso regulamentado.

O SFB é um órgão gestor do governo brasileiro responsável pelas florestas públicas federais para a produção sustentável de bens e serviços. Possui, também a responsabilidade de geração de informações, capacitação e fomento na área florestal (http://www.florestal.gov.br/).

Existe desde 2008 o Plano Nacional de Mudanças Climáticas com os seguintes objetivos a) buscar a redução do desmatamento o alcance desta meta no bioma Amazônia evitará emisões em torno a 4,8 bilhões de toneladas de CO2 no período 2006-2017 (b) dobrar as áreas de florestas plantadas de 5,5 milhões de hectares para 11 milhões de hectares, promovendo o plantio em áreas de pastos degradados, para a recuperação económica e ambiental destas.(www.mma.gov.br/estrutura/sfb/_arquivos/livro_de_bolso___sfb_mma_2010_web_95/pdf)

Fotos das paineiras em flor na UENF, no mês de março de 2010 e do ipê amarelo na Av. Vis. de de Rio Branco, Centro de Campos

Para terminar, mencionamos algumas vantagens das árvores na disposição urbana. A vegetação constitui-se em filtro e conveniente da radiação solar incidente no verão nas cidades tropicais e subtropicais, constituindo-se em uma estratégia na procura da sustentabilidade urbana. O frescor da sombra de uma árvore é mais prazerosa devido a evapotranspiração que ocorre nas folhas. Sob as árvores acontece a absorção da radiação, a transmissão e a reflexão o que causa um efeito refrescante. Elas combatem a salinidade e problemas de alagamento, protegem e conservam o solo, conservam e encorajam a biodiversidade. (http://saf.cnpgc.embrapa/publicacoes/arvoresepastagens.pdf)