quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Aracaju (SE) investe na gestão integrada dos resíduos

A seguir, uma transcrição da matéria publicada do Informativo Cempre Informa N° 132 novembro/dezembro 2013 [1].

Fechamento de lixão, apoio a cooperativas e ações educacionais são algumas das atividades desenvolvidas.

"E´preciso que a população saiba o  que é lixo úmido e seco, ou seja, o que é reciclável”, destaca, com firmeza, Eduardo Lima Matos, secretário municipal do Meio Ambiente de Aracaju (SE). “Um aspecto essencial para o êxito de um programa de coleta seletiva é a educação, a sensibilização dos cidadãos.”











Em Aracaju, essa mobilização é feita com programas como o “Cidadão Consciente, Cidade Limpa”, no qual agentes ambientais divulgam informações entre os moradores para garantir o volume e a qualidade do material recolhido. A coleta seletiva porta a porta é oferecida em 23 localidades com o recolhimento, em residências e empresas, de materiais que se transformarão em matéria-prima após serem triados e vendidos pela Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju (Care) e pela Cooperativa de Reciclagem Bairro Santa Maria (Coores), parceiras da prefeitura.
“A ampliação da coleta seletiva é resultado do trabalho conjunto da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Empresa Municipal de Serviços Urbanos”, explica Eduardo Matos. Dessa forma, será possível atingir o objetivo de recolher em média 2 toneladas de resíduos por dia no centro da capital, garantindo o pleno funcionamento de seu centro de triagem, inaugurado em julho deste ano.

“Duas de nossas grandes conquistas, nesse processo, têm a ver com a dignidade humana. Uma foi o fechamento do lixão do Santa Maria (com o encaminhamento definitivo dos resíduos orgânicos para o Aterro Sanitário da Estre Ambiental, localizado em Rosário do Catete), um problema histórico que enfrentávamos no município. A outra foi a garantia da inserção dos catadores de materiais recicláveis em nossa coleta seletiva, por meio das cooperativas, com o aumento de sua renda e qualidade de vida”, diz o secretario. “Estamos, assim, alinhados com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e com um futuro sustentável.”

"O poder público tem o papel de garantir aos catadores uma vida digna, pelo estabelecimento de cooperativas e institucionalização dos trabalhos com a reciclagem. Os gestores para isso devem inserir os catadores na gestão de resíduos sólidos de suas cidades", afirmou Matos.

[1] http://www.cempre.org.br/ci_2013-1112_desafios.php