Há mais de quarenta anos os executivos e donos das empresas descobriram que o lixo e/ou resíduos resultantes dos seus processos de produção e descarte depois do consumo geram riscos ambientais e custos pelas reacções sociais e legais que visam proteger aquilo que cerca ou envolve os seres vivos e o lugar onde vivem: o Meio Ambiente (1). Então, surgiram os conceitos e as práticas da Gestão Ambiental Empresarial (GAE) e a Produção mais Limpa (P+L). A primeira a GAE trata das praticas administrativas e operacionais que levam em conta a proteção do meio ambiente buscando a diminuir impactos em todas as etapas de vida de um produto incluindo o destino final, o descarte. A P+L visa diminuir resíduos sólidos, líquidos (efluentes) e gasosos (emissões) e minimizar o consumo de matérias primas, água doce e energia (2).
Uma forma eficiente de recuperar o valor dos materiais, que formam os produtos, após sua utilização é o Reuso do produto, a Reforma ou Re-manufatura e finalmente a Reciclagem.
Em um processo simples, de seguir, para um consumidor consciente ou qualquer cidadão que pensa na sustentabilidade, como a maioria de nós, essa recuperação começa – com a separação do lixo, ou melhor, separação dos resíduos recicláveis dos não-recicláveis (chamado também separação do lixo seco do lixo úmido). o paso seguinte é destiná-los aos Pontos de Entrega Voluntária (PEV's ou ecopontos) de um sistema de Coleta Seletiva ou entrega diretamente para as Associações e/ou Cooperativas de catadores que fazem essa coleta seletiva. Encaminhar os resíduos secos age diretamente na vida de muita gente e no equilíbrio do planeta (diminuindo a quantidade de lixo que se encaminhará aos aterros sanitários ou vazadouros).
Consequentemente os resíduos se tornaram foco das pesquisas e de um modelo de desenvolvimento industrial da produção que procura Lixo Zero, idealizado a semelhança da natureza, onde tudo é nutriente para um novo ciclo, chamado de Economia Circular (4). O ponto de partida é recriar produtos e sistemas industriais com três impactos de lucro: positivos para inclusão social, o meio ambiente e os negócios. Na inclusão social considera-se, que a operacionalização da recuperação de valor dos resíduos necessita de uma coleta seletiva que a realizam os catadores a quem devem-se preparar para potencializar e aumentar sua triagem e os consumidores que precisam separar seus resíduos para fechar o ciclo de aproveitamento dos recursos.
Consequentemente os resíduos se tornaram foco das pesquisas e de um modelo de desenvolvimento industrial da produção que procura Lixo Zero, idealizado a semelhança da natureza, onde tudo é nutriente para um novo ciclo, chamado de Economia Circular (4). O ponto de partida é recriar produtos e sistemas industriais com três impactos de lucro: positivos para inclusão social, o meio ambiente e os negócios. Na inclusão social considera-se, que a operacionalização da recuperação de valor dos resíduos necessita de uma coleta seletiva que a realizam os catadores a quem devem-se preparar para potencializar e aumentar sua triagem e os consumidores que precisam separar seus resíduos para fechar o ciclo de aproveitamento dos recursos.
Então, a economia circular é um o modelo focado em prolongar a vida dos produtos e recursos naturais conservando-os o maior tempo possível no ciclo económico, reduzindo emissões e resíduos, minimizando o consumo de recurso naturais e de energia combatendo assim as alterações climáticas (5).
(1)SELIG P. M.; CAMPOS L. M. de S.; LERIPIO A. de A. Gestão Ambiental, Capítulo 12, do livro Introdução a Engenharia de Produção organizado por M.O. BATALHA, Coleção Campus-ABEPRO, Elsevier Editora Ltda. 2008.
(2) DIAS J. de O. Gestão de Resíduos do Processo Produtivo da Construção Civil no MCGC-RJ: Umstudo sobre as ações Desenvolvidas na Atualidade.Dissestação do Curso de Engenharia de Produção na Universidade do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2016, Campos dos Gotacazes-RJ.
(3) https://www.ideiacircular.com/economia-circular
(4) https://jornal.usp.br/radio-usp/radioagencia-usp/economia-circular-e-tema-do-usp-analisa/
(5)https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:8a8ef5e8-99a0-11e5-b3b7-01aa75ed71a1.0007.02/DOC_1&format=PDF
(2) DIAS J. de O. Gestão de Resíduos do Processo Produtivo da Construção Civil no MCGC-RJ: Umstudo sobre as ações Desenvolvidas na Atualidade.Dissestação do Curso de Engenharia de Produção na Universidade do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2016, Campos dos Gotacazes-RJ.
(3) https://www.ideiacircular.com/economia-circular
(4) https://jornal.usp.br/radio-usp/radioagencia-usp/economia-circular-e-tema-do-usp-analisa/
(5)https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:8a8ef5e8-99a0-11e5-b3b7-01aa75ed71a1.0007.02/DOC_1&format=PDF