domingo, 27 de fevereiro de 2011

Separação do Lixo começa em cada domicílio: resíduo seco dos orgânicos

Para atingirmos a uma das demandas da Lei da Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), recentemente aprovada e regulamentada, é necessário tornar um hábito a prática de separar o lixo no ponto de geração dos mesmos: os domicílios e os centros de trabalho. A prática de separação é recomendada tanto para resíduos de tipo urbano (domésticos) e/ou industriais. Esta separação é o passo prévio para a Coleta Seletiva e preservação do planeta!


Recomenda-se, então a separação de lixo doméstico em dois recipientes: um para o lixo seco ou não-orgânico (constituído por papel, papelão, plásticos, metal e vidro) e outro para o lixo húmido (ou orgânicos constituído pelos produtos comestíveis). Os resíduos secos são os que ocupam mais volume, porém as embalagens de papelão podem ser desmontados, assim também as caixas longa vida, após pequeno enxague, pode virar a ser planos.


Uma outra situação de tratamento especial, quanto ao descarte, vem representado pelo consumo domiciliar de pilhas, baterias, cartuchos de tinta de impressora e celulares. As pilhas estão compostas por metais como cádmio, mercúrio, lítio, níquel e chumbo. Os celulares tem uma estrutura e composição complexa e contém chumbo, berílio, retardadores de chama bromados, arsénio, cádmio e antimónio. Ambas composições representam riscos à saúde humana e/ou ao meio ambiente. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica(1) (ABINEE) informa que a cada ano são produzidas aproximadamente 800 milhões de pilhas secas. O relatório da Anatel(2) informou que, em janeiro de deste ano, aproximadamente 205 milhões de celulares estavam ativos na operadora. Considerando-se a vida útil de um celular, em média, de 18 meses e das pilhas de dois a três meses; se terá a percepção que a quantidade de pilhas, baterias e celulares a ser descartadas é grande. O que merece uma observação especial e de um lembrete persistente é de que, algumas pilhas e celulares são provenientes de importações não oficiais, portanto não passaram por controles como as realizadas no país para este produtos. Então, o descarte de pilhas, baterias e celulares deve ser feito em locais como papa-pilhas com a garantia de encaminhamento seguro, para reciclagem, e protecção do meio ambiente.

Outras dicas necessárias para unir novos hábitos em prol de diminuir riscos ao ambiente e à oportunidade de economias são:

- Escolher produtos que não requeiram uso de pilhas ou baterias,

- Eleger, de preferência, pilhas recarregáveis,

- Descartar as pilhas, baterias e celulares em lixeiras especiais destinados a estes materiais ou devolverlos à loja da adquisição,

- Evitar o consumo de pilhas, baterias ou celulares de procedencia não formal (piratas),
Cuidar e preservar o meio ambiente começa em cada domicílio!
(1) http://www.abinee.com.br/

(2) http://www.teleco.com.br/ncel.asp

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