domingo, 23 de junho de 2013

Por valorização e inclusão dos catadores de materiais recicláveis: Dignidade aos catadores!


Em recente pesquisa sobre coleta seletiva, levantado pelo CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem, Ciclosoft 2012 [1] mostra as tendências de apreciação e decisão politica em relação aos catadores. Ressalta-se que catador é o cidadão que encontrou nos materiais descartados numa cidade, uma opção de renda, e como qualquer outra, geradora de renda, precisa de aprimoramento continuo para sua sobrevivência além luta contra as diferentes formas, do poder econômico,  tentará retirá-lo do mercado. 
A Ciclosoft 2012 mostra, por exemplo, que 14% (766) das Prefeituras das 5471 participantes, de um total de 5670 no país, operam programas de coleta seletiva. Desse total o 86% delas esta localizado nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, ver no mapa.  


Ainda, mostra que em 26% dessas prefeituras se contrata empresas particulares para executar a coleta seletiva e que em 65% se apoia ou mantem cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva. Na cidade de São José dos Campos, com uma população de mais de 600 mil habitantes se atende, com a coleta seletiva, ao 100%  de sua população e o custo por tonelada foi 204 R$/tonelada [1 página 19], é a metade do custo médio declarado na pesquisa. Destaca-se que neste município a Cooperativa Futura, em junho de 2011, firmou um convênio com a Secretaria de Serviços Municipais para ampliar a utilização dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) e assumiu a operacionalização dos PEVs, passando a recepcionar, separar e armazenar temporariamente os resíduos [2]. 

Os catadores, dependendo da visão da cultura e visão dos cidadãos são discriminados socialmente porque não valorizam o significado de seu trabalho e de seu situação atual de protagonistas fundamentais da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Quem realmente compreendem a importância dessa Política Pública Sócio-Ambiental estão apoiando a luta dos catadores, que buscam ser respeitados e valorizados, como verdadeiros empreendedores e agentes socioambientais.

No portal da prefeitura de Campos [3] em sua postagem do 22 de junho, mais uma vez utilizando o substantivo ex-catadores, apresenta a situação aparentemente bem sucedia de uma jovem cidadã que trabalhou por 10 anos como catadora. Porém, entre os catadores do fechado "lixão" da Codin, onde foram quase 500 cadastrados, nem todos tem as condições de idade e saúde para mudar de profissão. Mas, podem sim, com apoio, realizar o que aprenderam  bem - a triagem e coleta de materiais recicláveis, além da divulgação da boas práticas de separação do resíduos nos lares, prédios e instituições. Sem esquecer-se dos catadores na cidade que por anos catam papelão e plásticos da ruas.  

Este blog conclama buscar a valorização e a inclusão dos catadores de materiais recicláveis através do incentivo ao seu protagonismo e emancipação!

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